Câncer de Pele

(Carcinoma basocelular ou espinocelular e Melanoma)
Embora essencial para a produção de vitamina D, o sol em excesso é o grande vilão para o aparecimento de pelo menos dois dos três tipos de câncer de pele.

O mais comum e menos agressivo é o carcinoma basocelular, que atinge principalmente pessoas claras, aquelas que, ao invés de bronzeadas, ficam queimadas quando expostas sem proteção aos raios ultravioletas. Esse tipo de tumor tem origem na camada basal das células, apresenta crescimento lento e raramente se dissemina, embora possa atingir tecidos do entorno da área afetada e destruir cartilagens e ossos. Manifesta-se por meio de feridas que não cicatrizam e sangram facilmente em caso de pequenos contatos e traumatismos.

O segundo tipo de câncer de pele mais frequente, os carcinomas espinocelulares, desenvolvem-se nas células da camada mais externa, a epiderme. O crescimento é mais acelerado, com grandes possibilidades de metástases, e de atingir gânglios linfáticos e outros órgãos. Também é conhecido como carcinoma epidermóide.

Os tipos carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular atingem no Brasil 25% dos portadores de câncer de pele.

O melanoma é o terceiro tipo e o câncer de pele mais agressivo. Originário das células que produzem melanina, que são os pigmentos que definem a cor da pele, não está relacionado exclusivamente à exposição excessiva ao sol. O tumor pode surgir na superfície cutânea sadia ou se desenvolver a partir de lesões preexistentes, com alterações de tamanho, coloração e textura, inclusive em partes permanentemente protegidas.

Atinge mulheres e homens de pele clara na mesma proporção, e surge com mais frequência no tronco, nas pernas e orelhas. É um câncer com menor incidência em comparação aos outros, mas é mais perigoso e letal.

O melanoma tem grande capacidade de gerar metástases, pois se multiplica desordenadamente e cai na corrente sanguínea, podendo chegar ao cérebro e ao coração. Suas lesões tem bordas irregulares e alteração de cor, prurido ou úlceras.

A regra batizada de “ABCDE” permite analisar as lesões pré-melanoma e é útil para se ficar atento aos menores sinais de alterações. Nessa regra, cada letra se refere a uma das características da pinta ou sinal suspeito, que deve ser relatado e checado por dermatologistas.

O “A” corresponde a assimetria. Serve de alerta porque algumas formas iniciais de melanoma são assimétricas, ou seja, se uma linha imaginária for traçada no meio de pinta, não surgem duas metades semelhantes.

O “B” é um alerta para as bordas, pois melanoma têm as bordas irregulares, com saliências e reentrâncias.

A letra “C” se refere à cor da pinta ou sinal suspeito, já que os melanomas normalmente apresentam variação de tons – esse é o 1º sinal mais usado para identificar o melanoma.

Por fim, o “D” corresponde a diâmetro e dará ideia do tamanho da pinta. Os nevos comuns não ultrapassam 6mm de diâmetro, enquanto os melanomas iniciais tendem a ser maiores.

Proteger-se contra os raios solares, usando protetor solar diariamente e evitando horários de maior incidência dos raios, é ainda a melhor prevenção contra o câncer de pele.

À menor suspeita de alterações na pele, dermatologistas devem ser consultados para diagnósticos precisos e o início de cuidados, tratamentos e acompanhamentos.

O QUE A CLÍNICA DR. OTÁVIO MACEDO & ASSOCIADOS OFERECE:

A Clínica OM&A oferece a seus pacientes os mais modernos recursos para a prevenção, tratamento e acompanhamento do câncer de pele. São equipamentos de última geração e técnicas atualizadas que, para resultados efetivos, podem ser usadas de forma isolada ou em associação, de acordo com planos de tratamentos personalizados que utilizam recursos e técnicas, entre os listados a seguir.

Tratamentos:

Dermatoscopia Digital

Dermatologia Clínica > Câncer de Pele

Ao permitir a análise das lesões pigmentadas da pele, detectando estruturas invisíveis a olho nu, a Dermatoscopia auxilia no diagnóstico do câncer de pele. Permite a detecção precoce de melanoma e de outros tipos de câncer, além do acompanhamento de lesões suspeitas.

Protocolo: Anual.

Terapia Fotodinâmica

Dermatologia Clínica > Câncer de Pele

Indicada para tratar queratose actínica (lesão pré-cancêr) e alguns tipos de câncer com lesões superficiais (Doença de Bowen e carcinoma basocelular superficial). A Terapia fotodinâmica age combinando dois tipos de agentes, que se somam: de um lado, estão determinadas substâncias fotossensibilizantes, e, de outro, irradiação por fonte de luz adequada.

Para essa indicação específica, como substância fotossensibilizante é usado o metil aminolevulinato (ou ácido aminolevulínico). Aplicado sobre a lesão, ali ele permanece por 3 horas. Durante esse tempo, o produto é absorvido pelas células pré-cancerígenas ou já do câncer de pele, as quais têm alto metabolismo, enquanto as células saudáveis da pele não.

Reações metabólicas ocorrem a partir daí e as células afetadas se tornam sensíveis à luz. A pele é, então, exposta à fonte de luz adequada, que vai causar a destruição das células sensibilizadas, sem afetar as demais. É dessa maneira que o tratamento destrói somente as células com queratose actínica e as células do câncer. Células sadias não são danificadas.

Esse tratamento só é eficaz em lesões de até 2 milímetros de espessura, que são as mais superficiais. Nos demais tipos de carcinoma basocelular, a terapia fotodinâmica não é o melhor tratamento. 

Pós-tratamento: Permanece muito visível, por 7 dias.

Protocolo: 1 ou 2 sessões.

Resultado: Cura das lesões.

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